1. O Google Earth surgiu do costume do Google de comprar boas idéias e turbiná-las. Em 2004, eles compraram a empresa Keyhole, criadora do Earth Viewer, uma espécie de Google Earth mais arcaico. A Keyhole, por sua vez, já fazia negócios com a empresa Digital Globe - dona do satélite Quickbird - que continuou sendo a maior vendedora de imagens para o Google Earth
2. Lançado em outubro de 2001, o satélite Quickbird orbita ao redor da Terra a uma altura de 450 quilômetros. Sua capacidade de armazenamento é de 128 gigabytes. Viajando a uma velocidade média de 25 560 km/h, ele demora de um a três dias e meio para voltar ao mesmo ponto
3. O Quickbird fotografa a superfície terrestre com diferentes níveis de zoom e resolução. Já notou a diferença das imagens de Las Vegas e São Paulo? Para locais muito procurados (como Las Vegas), o Google encomenda fotos melhores - e, portanto, mais caras. No zoom máximo, o Quickbird consegue clicar uma área de 1 km2 como se estivesse a 60 metros de altura
4. Depois de tiradas, as fotos são enviadas para antenas que retransmitem o material para os laboratórios da Keyhole. Lá, os programadores juntam as fotos numa espécie de quebra-cabeça e depois mandam o arquivo para o Google, cuja sede fica na Califórnia
5. Uma vez nos servidores do Google, usuários do mundo inteiro que baixaram o Google Earth podem conferir o resultado. Mas lembre-se de que essas imagens são de propriedade do Google. Portanto, se quiser usar imagens de satélite, prefira o World Wind, software da Nasa, livre de direitos autorais
6. Nem tudo são flores. Temendo ações terroristas e defendendo segredos militares, governos do mundo inteiro entram na Justiça tentando censurar imagens estratégicas. E alguns conseguem: a imagem da casa do vice-presidente americano Dick Cheney, por exemplo, está totalmente desfocada
7. O futuro do Google Earth é tornar as imagens tridimensionais. Enquanto isso não é feito com fotos, dá para o usuário criar digitalmente o volume de prédios, montanhas ou até da própria casa. Para isso, o próprio Google criou uma ferramenta para desenhar modelos 3D, o Google SketchUp (http://sketchup.google.com)
8. Em muitas partes do planeta a atualização das imagens demora uma eternidade. Tente, por exemplo, encontrar o buraco nas obras do metrô de São Paulo. Não encontrará, porque, quando a foto do local foi tirada, as obras nem tinham começado. Portanto, nem adianta dar tchauzinho para o céu e esperar se ver na tela do computador
2. Lançado em outubro de 2001, o satélite Quickbird orbita ao redor da Terra a uma altura de 450 quilômetros. Sua capacidade de armazenamento é de 128 gigabytes. Viajando a uma velocidade média de 25 560 km/h, ele demora de um a três dias e meio para voltar ao mesmo ponto
3. O Quickbird fotografa a superfície terrestre com diferentes níveis de zoom e resolução. Já notou a diferença das imagens de Las Vegas e São Paulo? Para locais muito procurados (como Las Vegas), o Google encomenda fotos melhores - e, portanto, mais caras. No zoom máximo, o Quickbird consegue clicar uma área de 1 km2 como se estivesse a 60 metros de altura
4. Depois de tiradas, as fotos são enviadas para antenas que retransmitem o material para os laboratórios da Keyhole. Lá, os programadores juntam as fotos numa espécie de quebra-cabeça e depois mandam o arquivo para o Google, cuja sede fica na Califórnia
5. Uma vez nos servidores do Google, usuários do mundo inteiro que baixaram o Google Earth podem conferir o resultado. Mas lembre-se de que essas imagens são de propriedade do Google. Portanto, se quiser usar imagens de satélite, prefira o World Wind, software da Nasa, livre de direitos autorais
6. Nem tudo são flores. Temendo ações terroristas e defendendo segredos militares, governos do mundo inteiro entram na Justiça tentando censurar imagens estratégicas. E alguns conseguem: a imagem da casa do vice-presidente americano Dick Cheney, por exemplo, está totalmente desfocada
7. O futuro do Google Earth é tornar as imagens tridimensionais. Enquanto isso não é feito com fotos, dá para o usuário criar digitalmente o volume de prédios, montanhas ou até da própria casa. Para isso, o próprio Google criou uma ferramenta para desenhar modelos 3D, o Google SketchUp (http://sketchup.google.com)
8. Em muitas partes do planeta a atualização das imagens demora uma eternidade. Tente, por exemplo, encontrar o buraco nas obras do metrô de São Paulo. Não encontrará, porque, quando a foto do local foi tirada, as obras nem tinham começado. Portanto, nem adianta dar tchauzinho para o céu e esperar se ver na tela do computador
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