Este com certeza foi um dos momentos mais desesperadores de minha puta vida.
Cenário:
Banheiro de churrascaria. Algo que pelo lugar é um banheiro muito bem conservado, limpo e cheiroso. Sim era conservado. Não exatamente.
Ele era conservado a baixo de Limo e mofo, e um cheiro de coliforme fecal misturado com mamão podre. Mamão era a única fruta que eu comia. Era, pois depois desse momento agarrei um nojo de mamão que eu jamais quis ver na minha vida, seja podre, verde, maduro, no ponto... De qualquer jeito, mamão: nunca mais!
Mas era um cheiro apocalíptico. Algo inexplicavelmente inexplicável. Se possível faria com que meu nariz entrasse dentro da minha caixa craniana e se escondesse atrás do cérebro.
Agora, eu entrando no banheiro. Com uma vontade imensa de fazer xixi. As mãos completamente engraxadas de carne. E minha calça quase caindo, pois o cinto, de algum jeito, havia se afrouxado. Desde que eu estava me levantando da cadeira tinha que assegurar o calção pelo cinto, somente com o dedo mindinho. Pois seria uma idéia completamente estúpida de colocar as mãos empapadas de graxa no meu calção novinho e ainda por cima branco.
Mas o pior de tudo era a localização da pia e do vaso sanitário. A pia estava a mais ou menos um 1 metro e 40 longe da porta. Minha envergadura não passava de 1 metro e 20. E para meu calção novinho não cair no chão amarelo em xixi, tive que ficar enconstado na parede, que por um milagre divino estava limpa.
Este foi o momento em que eu mais tive que usar minha cabeça pensante em funcionamento. Foi punk meu caro, foi punk.
Ótimo! Se minha vida fosse um desenho animado uma lâmpada acenderia em cima da minha cabeça.
Não foi uma idéia das melhores, e sim foi uma idéia muito engraçada. Resolvi abrir as pernas o máximo que pude. E desse jeito fui caminhando até a pia. Com as pernas abertas a calça não tinha como cair. Idéia engenhosa hein?
Chegando na pia outra coisa trágica. Sabonete. Cadê ele? Onde estava? Puta que pariu, não tinha sabonete. Minhas mãos amarelas e pegajosas de gordura carnal e não tinha sabonete. Abri a torneira e no mesmo segundo molhei toda a minha camiseta, antes, também nova. Diminui a vazão de água da torneira. E vi que era para eu escolher: ou água jorrando para tudo quanto é lado ou uma vazão de água em que você tinha que esperar anos para sair um pouco de água. Escolhi a segunda opção, e depois de um tempo consegui completar mal e porcamente o serviço.
Neste momento já estava quase em mijando e fui para o vaso. Fechei os olhos tranquei a respiração, abri a tampa do vaso e desagüei meio mundo de xixi.
uma história digna de "MUNDO GUMP!"
sábado, 10 de abril de 2010
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